Respira bem fundo
até eu dizer para
Em “Respira bem fundo até eu dizer para”, terceira mostra individual da artista Amanda Fahur (1998), assim como o pot-pourri na música, cada ambiente foi organizado com obras das principais fases de suas pesquisas. O título da exposição tem relação com uma dualidade sugerida pela artista, onde a palavra “para” indica qualidades de ações imaginadas; e também com o seu processo de trabalho, que por analogia se assemelha a um mergulho em apneia. Nessa modalidade, busca-se ficar imerso na água o máximo de tempo possível, retendo o ar nos pulmões. A “água” em que Fahur mergulha é o mundo sensível da imaginação e das emoções, retornando após encontrar os personagens e elementos ficcionais que dão forma às suas imagens mentais.
As obras aqui expostas descendem da prática artística de desenhar a exaustão em cadernos e folhas soltas, em um estado de contemplação ativa para novas descobertas.
até eu dizer para
Em “Respira bem fundo até eu dizer para”, terceira mostra individual da artista Amanda Fahur (1998), assim como o pot-pourri na música, cada ambiente foi organizado com obras das principais fases de suas pesquisas. O título da exposição tem relação com uma dualidade sugerida pela artista, onde a palavra “para” indica qualidades de ações imaginadas; e também com o seu processo de trabalho, que por analogia se assemelha a um mergulho em apneia. Nessa modalidade, busca-se ficar imerso na água o máximo de tempo possível, retendo o ar nos pulmões. A “água” em que Fahur mergulha é o mundo sensível da imaginação e das emoções, retornando após encontrar os personagens e elementos ficcionais que dão forma às suas imagens mentais.
As obras aqui expostas descendem da prática artística de desenhar a exaustão em cadernos e folhas soltas, em um estado de contemplação ativa para novas descobertas.
Parte desse processo foi reproduzido em fac-símiles para um mergulho mais profundo no lado oculto de sua produção. Foram selecionados desenhos, pinturas em acrílica, a óleo, aquarelas, esculturas e cerâmicas, destacando-se as obras “Janela em Janela VII” (2018), “Pescador” (2020), “Luta, o Outro eu” (2022); e “Eu e você, hoje, até que esta linha encontre o fim” (2023). As obras, de fases distintas entre os anos de 2018 e 2023 têm em comum uma de suas características que é a busca por expandir tipos de sombreamento. O gesto singular de esfumar as cores cria delicadas transições ao mesmo tempo em que as formas orgânicas e do figurativo fantástico transbordam do campo das ideias para o espaço.
Sabrina Leal

Estou perdendo muitos fios
Óleo sobre tela
160 x 80 cm
2022
Coleção privada

Luta, o Outro eu
Óleo sobre tela
160 x 88 cm
2022


Gota
Óleo sobre tela
40 x 30 cm
2021
Acervo público da Fundação de Arte de Ouro Preto - FAOP

Fica em pé sem cair
Óleo sobre tela
40 x 30 cm
2021
Coleção privada

Fica em pé sem cair II
Acrílica sobre tela
Coleção particular
70 x 50 cm
2021
Coleção privada

Orvalho
Óleo sobre tela
60 x 50 cm
2021
Coleção privada

Três corpos de mãos e pernas dadas
Óleo sobre tela
160 x 150 cm
2021

Marca de nascença
Óleo sobre tela
160 x 88 cm
2021
Coleção privada

Banquete
Óleo sobre tela
70 x 50 cm
2021
Coleção privada

Processo interno de produção de uma gota de vidro
Óleo sobre tela
160 x 80cm
2021

Não idênticos
Óleo sobre tela
50 x 35cm
2022
Coleção privada